O grande barato de uma série de
videogames, assim como de um filme, é que você se apega aos personagens e
ao mundo que a história se passa.
Mas eu costumo dizer que com os jogos as coisas são diferentes, pois é uma mistura do personagem com o jogador em meio a tantos perigos e você cria um laço de amizade com os personagens.
Nathan Drake nos levou ao tesouro de El Dorado, até a cidade mística de Shamballa, aos pilares da Atlantis da Areia e agora até o tesouro de Henry Avery, o maior pirata de todos os tempos. Acho que foram ótimos anos com muitas descobertas e é incrível o sentimento que a Naughty Dog consegue gerar no jogador ao terminar Uncharted 4. É um misto de alegria e tristeza por saber que essa é a última aventura de Nathan.
Sentirei falta deste mundo incrível, de Nathan, Elena e Sully, mas entendo que é necessário seguir em frente. Não seria ruim ver mais um jogo da série, mas sem a Naughty Dog há um risco muito grande de não haver a mesma qualidade ou a mesma surpresa que seus jogos nos trazem. Uncharted já era uma das minhas séries favoritas e após tudo que vivi em Uncharted 4 só consigo dizer uma coisa: Obrigado Naughty Dog, obrigado Nathan Drake
por todas as horas de diversão e descobertas.
Não será fácil superar a
falta de novos jogos, mas podemos voltar no tempo e reviver as 4
aventuras até aqui, sem contar a versão do Vita que também é muito boa. Nunca será demais ouvir “CRAP” em meio a tiroteios ou situações malucas que Nathan passou até aqui. Que possamos ter mais jogos deste calibre no futuro e que as outras produtoras aprendam com a Naughty Dog.
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