'Deus Ex: Mankind Divided' tem trama 'cyberpunk' cabeçuda;

Game mostra conflito complexo entre humanos naturais e 'aprimorados'.
Sequência mexe pouco na fórmula de antecessor, mas traz muita liberdade.



Ao começar a jogar "Deus Ex: Mankind Divided", é fácil lembrar dos ataques terroristas que mataram centenas em Paris, Nice e Bruxelas. Logo no começo do jogo, uma bomba explode em uma estação de trem de Praga, na República Tcheca. Humanos naturais e "aprimorados", que usam implantes robóticos para suprir uma deficiência ou apenas ficar mais fortes, acusam uns aos outros. O radicalismo, a paranoia e a tirania reinam. E a sensação que vem à cabeça é que isso, de alguma forma, já aconteceu de verdade.

Cenas como essa ajudam "Mankind Divided" a construir uma ficção científica complexa e atraente, uma história "cyberpunk" cabeçuda que usa a fantasia (no caso, um cenário futurista e distópico) para tocar em aspectos sociopolíticos delicados dos nossos tempos.

O que pode acontecer quando a tecnologia separa fisicamente e ideologicamente a raça humana? Quais são as consequências dos nossos ideais de futuro? O novo "Deus Ex" propõe essas reflexões. E isso acaba sendo suficiente para relevar o fato do novo jogo, em sua essência, mudar muito pouco em relação ao seu antecessor. Estamos falando de uma evolução sobre "Human Revolution" – esse sim, mais digno do nome revolucionário.

Inteligência nada artificial
Mas se prestar atenção na trama (e nos textões que a acompanham) não soa tão atraente, tudo bem. "Mankind Divided" segue mais fiel do que nunca ao ideal da série "Deus Ex" de permitir que você cumpra as missões de muitas, mas muitas mesmo, formas diferentes.

Dá para cruzar uma área matando todos os inimigos com armas de fogo ou algumas das novas habilidades de ciborgue do super-policial Adam Jensen, mais uma vez o protagonista. Ou encarnar o robô bonzinho e optar pela furtividade, disparando descargas elétricas, hackeando computadores e até apostando no diálogo (essa arte em desuso) para entrar em acordos com alguns dos seus adversários.

Some a isso mapas vivos, que não chegam a ser um mundo aberto (ainda bem), mas ainda assim conseguem esconder um pedaço de história a cada esquina, e você tem em "Deus Ex: Mankind Divided" um bom pedaço de ficção científica para perder algumas dezenas de horas. Eis aqui um raro caso em que mais do mesmo está de excelente tamanho.

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