Invasão do MMO

O que é, como funciona, como você pode jogar, quais os mais legais para jogar. Confira nosso dossiê definitivo sobre os MMOs
Todos pelo menos uma vez já ouviram falar sobre os multi massive online Role-Playing Game ou simplesmente MMORPG. Mas o que exatamente é isso?
Em um contexto geral, MMORPG faz você assumir o papel de um avatar num mundo virtual em que os jogadores chamam esses avatares simplesmente de char (do inglês, “character”). Teoricamente, a sua missão seria salvar um mundo que está em completo caos evoluindo e desenvolvendo seu personagem. Mas isso acaba não ocorrendo, pois MMORPG não possui um final.
Quando jogadores chegam perto do máximo que o jogo oferece, eles o chamam de End Game e a aventura passa a ser lutar contra outros players para saber quem é o melhor. Claro que cada jogo possui sua história, seus conflitos e pode ou não haver PvP.
Praticamente todos os MMORPGs possuem PvP e PvE que são palavras vindas do inglês que querem respectivamente dizer Player versus Player e Player versus Environment. No PvP você luta contra outros jogadores, enquanto no PvE você irá combater contra criaturas do jogo controladas pela inteligência artificial do game.
Como jogar um MMO
Para poder jogar um MMORPG, você primeiramente tem que criar uma conta no jogo onde queira jogar e baixar o jogo que geralmente o download é gratuito. Depois de instalado no seu computador, você entra com seu login que foi feito no ato do seu cadastro no site do jogo e escolhe um server para poder jogar.
A produtora do jogo mantém um ou vários servidores online chamados de Mundo Virtual Persistente, em que os jogadores entram nesse servidor para desfrutar do jogo onde todas as suas ações são automaticamente gravadas por lá. Quando você voltar a logar naquele mundo, seu avatar irá continuar exatamente como você havia o deixado: itens, status, localização. Tudo é mantido exatamente como da última vez em que você deslogou.
Por ser um Mundo Virtual Persistente, o mundo continua existindo e as pessoas se interagem você estando ou não conectado ao servidor.
Ordem na casa
Dependendo do jogo o nome que se é dado ao Server muda. Pode ser chamado de Reino, Mundo, Shards ou Server, varia muito de produtora para produtora e é meramente uma nomenclatura com a mesma finalidade: manter um servidor ativo, em que pessoas de todo o planeta possam adentrar e usufruir do fascinante mundo em que os aguarda.
Um mesmo jogo pode ter vários servidores trabalhando em forma de espelhos, em que o jogador que escolher um deles, não poderá levar seu char para os outros.
Dentro desses mundos existem os Game Masters (GMs), que são jogadores geralmente pagos pela produtora para manter a ordem em seus servidores. Eles possuem certas funções que são normalmente bloqueadas aos jogadores normais, como teletransportar jogadores para onde quiser, se teletransportar, criar qualquer item, deslogar ou banir jogadores que de alguma forma vem atrapalhando o bem estar do servidor.
GMs também estão online para ajudar jogadores novos tirando suas dúvidas e fazendo eventos rápidos, em que geralmente os jogadores são recompensados com algum tipo de item de jogo.
Primórdios dos MMOs
Desde os primórdios, com Meridian 59, lançado em 1996, nunca tantos gamers mergulharam nesse mundo como agora, com uma bela ajuda da Blizzard e seu “World of Warcraft”. Mas MMORPG não se ressume a apenas “WoW”. A quantidade de jogos existente online hoje ultrapassa a casa dos 200.

Boa parcela desses jogadores são os antigos gamers de RPG que, devido sua própria decadência, hoje migram para os MMORPG. As empresas ligadas com esse tipo de título faturam rios de dinheiro com suas franquias. Um jogo convencional desse tipo chega ao mercado americano custando cerca de U$ 30.
Ao invés das produtoras de MMO venderem seus jogos, elas deixam os jogadores baixarem gratuitamente suas franquias, porém, para jogar, os jogadores precisam ter que pagar um plano de adesão que pode ser mensal ou anual, que varia de U$ 5 a U$ 15.

Em três meses, o jogador já pagou o game e, pra quem é veterano, sabe que nesse tempo, dependendo do título, você não finaliza nem 50% do que os desenvolvedores liberaram no seu mundo virtual. Isso nos prende por meses seguidos.
Existem alguns jogos onde você pode comprar cartões por horas de uso. Alguns MMORPGs são livres de mensalidade e podem ser jogados gratuitamente. Mas esses títulos muitas vezes não possuem gráficos avançados e geralmente são mais simples, destinados aos jogadores casuais.
Geralmente, os títulos free possuem venda de itens únicos e raros, que dão certos privilégios ao jogador, ou são simplesmente enfeites para o seu char.
Cuidado com a ganância
A ganância em ficar cada vez mais forte é altamente viciante. Sempre que meia dúzia de jogadores chega perto do máximo que o jogo pode oferecer, aparece algum novo pacote de expansão com dezenas de coisas novas para fazer, desde novas quests, dungeons e até algum Raid Boss, monstro fortíssimo que exige que você tenha ajuda de outros jogadores para derrotá-lo.
Mas não pense que os MMORPG estão livres da pirataria. O que vem acontecendo muito com esse tipo de jogo é uma pirataria diferente, feita entre os jogadores de um server private. Trata-se de uma cópia do jogo original que vaza pela internet e chega às mãos de jogadores, que montam seu próprio servidor usando o data base do oficial.
Por ser uma cópia vazada, muitas vezes ela vem com versões desatualizadas e dezenas de bugs. Elas acabam ficando sem o debug, pois geralmente o dono desse servidor private não sabe trabalhar com programação. De modo geral, esses servidores piratas são gratuitos para jogar, mas sofrem com a modificação de alguns fatores do jogo, como a rate de XP, rate de Drop de itens e dinheiro local e NPCs (personagens não jogáveis) que vendem itens mais facilmente do que na cópia oficial.
Os donos desses servidores não cobram mensalidade, mas pedem uma doação para ajudar a manter o servidor online em troca de itens raros ou dinheiro do jogo. Vale ressaltar que essas cópias são ilegais e já há casos de servidores de Lineage2 fechados nos EUA pelo FBI, com os donos respondendo a processo na Justiça.
Mercado ilegal de itens
Como todo RPG convencional, os MMORPG requerem muitas horas de dedicação para o jogador evoluir e “ser alguém” no jogo. Existem grupos de pessoas que criam uma microempresa especializada na evolução de chars, para vendê-lo para pessoas sem tempo ou sem paciência das horas massantes de PvE.
Alguns jogadores usam o recurso do Power LV, que nada mais é que fornecer sua Acc e senha a essas pessoas, para que elas possam evoluir seu char enquanto você esta viajando ou quando você estiver próximo do End Game. Você pede quantos LVs quer upar e eles pedem certo tempo para fazer.
Esse mesmo grupo reserva para eles um grupo forte de char, chamado de Farmer, para matar Raid Boss e pegar seu item raro para vender por dinheiro real. Estimativas dão conta de que esse mercado ilegal movimenta em torno de mais de US$ 500 milhões por ano, em todo o mundo.

Vale lembrar que isso também é ilegal perante a produtora e sua conta pode ser banida se você for descoberto comprando char, itens ou dinheiro local. Por não existir leis contra esses tipos de atos específicos, ninguém pode ser processado.
Jogando no navegador
Outros tipos de MMO que muitas pessoas têm acessado são os Browser Games, uma espécie de MMO onde você joga usando seu navegador de internet. Geralmente, são jogos baseados em MUD, em que todo o jogo é baseado por textos.
É o caso de Tribal Wars, que você começa com uma aldeia e tem que evoluir e crescer dominando as aldeias vizinhas. Cada ação leva horas para ser executada. Por exemplo: se a aldeia que você está tentando dominar estiver a 5h de você, a sua tropa irá levar 5h para chegar até o local e, no final do combate, você recebe um log de tudo o que aconteceu durante a ação.
Por não exigir recursos gráficos e muitas vezes nenhuma instalação, essa ramificação de MMO cresceu com a ajuda dos celulares, pois como é um MMO jogado por browser, você pode facilmente jogar com seu celular.
Caso de polícia
A Coréia do Sul lidera o segmento dos MMOs. Cerca de 75% dos MMOs hoje são feitos por lá. A coisa no mercado coreano é tão séria que problemas reais estão começando a aparecer, obrigando o governo criar duas leis que hoje estão no parlamento.

Uma delas é reduzir a banda da internet depois de algumas horas online e a segunda é proibir jovens a ficarem em cybercafés da meia-noite até 6h da manhã. Houve o caso de um casal que foi preso por passar a noite num cybercafé e deixar a filha de três meses morrer por inanição.

No Brasil, a Level Up Games traz para nós uma gama grande de MMOs. Muito útil para quem não possui cartão de crédito internacional.

Para quem acompanhou de perto os primeiros títulos, como “Tíbia” e “Ultima Online”, é animador ver o mercado se expandindo de tal forma que pessoas que nunca jogaram nenhum videogame antes até hoje passam horas em “Second Life”.

Promessas como “Final Fantasy XIV”, “DC Universe Online”, “Marvel Super Hero Squad Online” e “Guild Wars 2” chegam para apimentar ainda mais o mercado.

Se você nunca jogou, com certeza um dia irá jogar. Ou um MMO casual como Dofus ou um hardcore como “Lineage2”, pois o mercado nunca esteve tão rico como hoje.
Os 10 MMOs mais populares
1. World of Warcraft (Blizzard Entertainment)
2. Aion Online (NCSoft)
3. Ragnarok Online (Gravity Interactive)
4. Perfect World (Perfect World Entertainment)
5. Guild Wars (ArenaNet)
6. Ultima Online (EA Mythic)
7. EverQuest (Sony Online Entertainment)
8. Final Fantasy XI (Square-Enix) 9. City of Heroes/City of Villains (Paragon Studios)
10. Lineage2 (NCSoft)
Plataforma: _PC_

Categoria: _especiais_

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