Vivendo entre humanos em Deus Ex: Human Revolution

A série Deus EX não é nova, nasceu lá nos anos 2000 com uma temática cyberpunk em um dos RPGs mais detalhados que o mundo já havia visto. 


O game se tornou um clássico instantâneo que recebeu uma sequência três anos depois. Apesar de ainda ser um bom jogo, Deus Ex: Invisible War não agradou a todos e a série entrou num hiato de 8 anos. Então, a Square Enix e a Eidos resolveram recriar todo o universo, trazer uma nova temática em uma espécie de prequel, que se passa antes do primeiro game lançado no ano 2000. A volta da série não poderia ter sido melhor. 

Com um grandioso sucesso de crítica e público, Deus Ex: Human Revolution trouxe a tona a importância da evolução humana através de aprimoramentos, que são partes mecânicas implantadas em seres humanos capazes de salvar vidas ou dar um novo sentido para a vida de pessoas que não possuem algum membro, como perna e braços. 

Porém, as coisas não correram como deveria por conta de interesses políticos e agora, em Deus Ex: Mankind Divided, os Aprimorados sofrem com o preconceito e o medo que a humanidade tem deles, e este medo, assim como ocorre hoje em dia em tantas partes do mundo, se transforma em atos de vandalismo, violência e terrorismo. 

Mantendo as características, agora aprimoradas

Mankind Divided segue totalmente os passos de Human Revolution com jogabilidade idêntica e ambientação altamente parecida. 

Também pudera, já que Human Revolution se destacava neste quesito, mantendo o jogador ligado na tela em busca de caminhos ou soluções alternativas para cada sala. A diferença aqui agora é que tudo tem maior polimento e mais possibilidades, graças ao poder da nova geração, que fez muito bem para a franquia Deus Ex, mesmo que graficamente o jogo não seja um primor e os consoles deixem a desejar em termos de desempenho, com muitos slowdowns em locais mais abertos. No PC temos um dos melhores visuais da geração. 

O sistema de exploração do jogo anterior continua em Mankind Divided, então espere por muitos hacks e invasões, mesmo em salas menores muitas coisas podem estar escondidas. 

Não digo nada se você não vai ficar perambulando a cidade em busca de suprimentos ou matérias primas para vender aos traficantes, em busca de dinheiro. Explorar uma cidade em um RPG sempre é divertido, mas em Deus Ex há um charme a mais, graças as mecânicas futuristas que parecem não ter limites e a quantidade absurda de coisas que você pode encontrar em uma única sala. 


O novo Deus Ex continua lhe dando a opção de ser um atirador de primeira ou um agente infiltrado que ninguém vê. Jogar na loucura, atirando pra todo lado, pode trazer uma facilidade no começo, mas aos poucos os locais podem não ser transitáveis, pois a polícia poderá estar no seu encalço e você vai preferir ter um mapa livre pra explorar, não? Ao jogar no stealth, o jogador precisará ter mais atenção e a ação é mais lenta, quase parando, pois você precisará esperar os inimigos se moverem para não lhe verem. 

Derrubar os alvos certos, sem ninguém ver, entrar em salas através de dutos de ventilação ou conseguir códigos de portas roubando documentos por aí é sempre a melhor opção pra quem não quer sair atirando igual a um maluco. Normalmente esse tipo de jogabilidade é o mais interessante e mais recompensador, até em termos de pontos de experiências. E sabemos como é importante evoluir direito em um jogo de RPG.

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