O chefe de vendas da Playstation, Kaz Hirai, afirmou que a empresa não
vai lançar sua próxima geração de consoles no E3 de 2012. O executivo
afirmou que acredita que o atual videogame terá um ciclo de 10 anos de
vida.
A afirmação, contudo, entra em conflito com o posicionamento de outros
executivos da empresa. A Sony já afirmou que não pretende sair atrás da
Microsoft no lançamento da próxima geração de consoles, o que aconteceu
na atual. O Xbox 360 chegou um ano antes do PS3 e, nesse tempo, abriu
uma vantagem em vendas que a Sony ainda não conseguiu bater.
Os rumores começaram quando o blog MCV publicou que uma fonte de uma das
empresas afirmou que os novos sistemas serão os grandes destaques do
evento de junho deste ano.
O executivo da Xbox Chris Lewis, porém, disse que sua empresa também não
está com planos para um futuro próximo. Segundo ele, o lançamento de
sua nova geração de videogames não está próximo, pois o Kinect deu
sobrevida ao Xbox 360. O console ganhou, com a adição do aparelho, uma
série de opções que ainda não foram exploradas por completo pelas
empresas desenvolvedoras de games e pela própria Microsoft, segundo
disse Lewis, executivo do escritório europeu do Xbox. Para ele, lançar
uma nova geração do console neste momento seria negligenciar as portas
que o Kinect abre.
O executivo acredita que os consoles ainda têm vida longa, mesmo com as
novas modalidades de jogos, como a computação em nuvem que permite a
execução de games direto na TV, sem outro aparelho. Ele afirmou que a
potência das máquinas ainda está longe de ser equiparada ou superada.
Distribuição
A próxima geração dos consoles não deve ser totalmente digital, como disseram alguns especialistas da área. Segundo Jesse Divnich, analista da Electronic Entertainment Design and Research (Eedar), as empresas estariam arriscando sua parcela de mercado se mudassem radicalmente a forma de distribuição de seus jogos em seus próximos consoles.
A próxima geração dos consoles não deve ser totalmente digital, como disseram alguns especialistas da área. Segundo Jesse Divnich, analista da Electronic Entertainment Design and Research (Eedar), as empresas estariam arriscando sua parcela de mercado se mudassem radicalmente a forma de distribuição de seus jogos em seus próximos consoles.
Ele afirmou que acredita na abertura de opções para o usuário, que
poderá tanto baixar quanto comprar seus jogos na forma física. O
especialista lembrou que, hoje, só 10% do mercado de games é distribuído
por download e, para o sucesso da nova fórmula, as empresas de
desenvolvimento teriam que mudar sua rotina.
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