Em busca do soldado perfeito
Tyrant, do latim tyrannus,
derivado do grego tyrannos, é aquele que comanda com mão de ferro, sem
justiça, subjulgando os mais fracos através da sua maior força e poder.
Em 1988, após inúmeras experiências, Willian Birkin e Albert Wesker
conseguem criar uma arma biológica poderosíssima. Com força extrema e
com inteligência suficiente para obedecer ordens simples nascia o Tyrant, projeto que usou como base o T-Vírus descoberto em 1977 por James Marcus através da mistura do vírus Progenitor com o DNA de sanguessugas.
Apesar das qualidades citadas, o Tyrant
apresentava um grave problema: poucos indivíduos tinham DNA compatível
com o T-Vírus, a ponto de fazer uma fusão perfeita, sem destruir o
cérebro do hospedeiro. Por conta da destruição do cérebro, a maioria das
cobaias não tinha capacidade para hospedar o vírus, pois as capacidades
cerebrais ficavam totalmente comprometidas, transformando-os em zumbis,
e impossibilitando o recebimento e o cumprimento de ordens. Devido a
incompatibilidade (a chance de um humano se tornar um Tyrant era de 1 em 10 milhões), Willian Birkin passou a pesquisar e tentar produzir uma variante menos nociva do T-Vírus.
Alguns anos depois, em 1991, com o fim da União Soviética, o ex-coronel do exército soviético, Sergei Vladmir, se aproxima da Umbrella e se envolve nas pesquisas do projeto Tyrant, auxiliando na criação e na melhoria da arma com o propósito de produzir um soldado perfeito.
Durante o processo foram feitos vários experimentos, o que levou a uma enorme gama de variações do Tyrant.
Proto Tyrant (T 001)
O Proto- Tyrant foi o primeiro resultado das experiências iniciadas por Albert Wesker e Willian Birkin em 1988, mas o resultado final não agradou os pesquisadores.
Criado após a injeção do T-Vírus em uma
cobaia, disposta em uma câmera inundada com uma solução líquida que
amenizava os efeitos nocivos e auxiliava na fusão do organismo com o
vírus, o T-001 foi considerado um projeto falho, principalmente por ter
pontos vitais como a coluna cervical e o coração totalmente expostos,
tornando-o uma arma não tão resistente as investidas dos inimigos.
Apesar de possuir algumas das
características buscadas em sua criação, tais como um grande porte
físico e a garra proeminente que permitia ataques fatais, o T-001
apresentava alguns problemas sérios principalmente no seu sistema
nervoso e em seu corpo, que apresentou necrose avançada devido a uma
resposta negativa do organismo ao T-Vírus. O nível de inteligência da
criatura também foi considerado um problema, uma vez que não se
desenvolveu de forma satisfatória, tornando-o incapaz de seguir ordens.
Por conta destas negativas, o projeto
T-001 foi cancelado e a experiência foi levada ao laboratório
subterrâneo da Umbrella na região das montanhas Arklay, ficando em
estado de latência durante anos. Em 23 de julho de 1998 o T-001 foi de
alguma forma reativado e começou a vagar pelo local.
No seu caminho, porém, o Proto-Tyrant encontra com Rebecca Chambers e Billy Coen, e é destruído.
Apesar dos pontos fracos e de ter sido
derrotado por Rebecca e Billy, o T-001 foi considerado um ótimo teste, e
os dados obtidos nos estágios de pesquisa foram fundamentais para o
aprimoramento do seu sucessor, o T-002, e do Tyrant T-103 (produzido em
massa), que também contou com os dados da batalha entre o T-001 e a
dupla Rebecca/Billy.
Presente em: Resident Evil Zero, Resident Evil: The Umbrella Chronicles.
Tyrant T-002
Assim como seu antecessor, este modelo de Tyrant foi desenvolvido por Willian Birkin e Albert Wesker. A experiência também foi colocado em uma solução líquida, que ajudou na incorporação e assimilação do T-Vírus por parte do hospedeiro.
O Tyrant T-002 foi o segundo protótipo
de Tyrant criado pela Umbrella. Houve uma grande evolução com relação ao
T-001, principalmente devido aos dados coletados de seu antecessor, que
foram essenciais para a melhoria do projeto do T-002, eliminando assim
muitas falhas, e melhorando aspectos como inteligência, força, e
vulnerabilidade. Um de seus braços era superdesenvolvido e possuia
enormes garras usadas como arma de ataque pela criatura.
Por conta das evoluções apresentadas em
relação ao seu antecessor, o T-002 é considerado o primeiro grande passo
em direção a produção em massa de super-soldados, algo que sempre foi o
objetivo da Umbrella ao iniciar as pesquisas do Tyrant.
Pouco antes do T-Vírus vazar das
instalações de Arklay em maio de 1998, a Umbrella deu ordens para um
projeto secreto chamado “Dia D”, para a ativação completa do T-002, afim
de coletar dados de combate da criatura em situações extremas. Albert Wesker,
que havia se infiltrado como líder da equipe Alpha dos S.T.A.R.S.,
armou um plano para levar a sua equipe até a Mansão de Spencer e coletar
dados de combate não só do Tyrant, mas também das demais criaturas.
Wesker, porém, tinha seus próprios
planos: roubar os dados de combate do Tyrant e entregá-los a uma empresa
rival da Umbrella, conhecida como “A Organização”, com o objetivo de
comercializar esses dados no mercado negro de armas biológicas.
Após muita luta, os S.T.A.R.S.
sobreviventes chegaram ao laboratório onde o T-002 era mantido em estado
de latência. Wesker liberta a criatura para o combate, mas o Tyrant
ataca o pesquisador, aparentemente matando-o antes de enfrentar Jill Valentine e Barry Burton - ou Chris Redfield e Rebecca Chambers, dependendo da escolha nos jogos.
Após um primeiro confronto, e
aparentemente derrotado, o Tyrant sofre algumas mutações a nível
celular, entrando em um estágio denominado Super Tyrant.
O T-002 foi desenvolvido com um
limitador de poder, tornando-o mais fácil de ser controlado.
Esse artifício, porém, poderia ser rompido caso a criatura sofresse
muitos danos em batalha, tornando o Tyrant uma arma muito mais rápida,
forte, agressiva e mortal – o estágio Super Tyrant.
Furioso e “melhorado”, a experiência sai em busca dos S.T.A.R.S., que detonam a criatura com um só tiro de rocket launcher.
Apesar da derrota na batalha contra os
S.T.A.R.S., o T-002 foi considerado um sucesso, tanto como arma
biológica de ponta, como também na coleta de dados de batalha para o
aprimoramento de futuros Tyrants. Sendo assim o T-002 também foi usado
posteriormente como base na produção do Tyrant T-103, uma nova geração
de Tyrants que se aproximava cada vez mais da perfeição, o que dava cada
vez mais forma ao plano de se produzir super-soldados em massa.
Presente em: Resident Evil, Resident Evil: Director’s Cut, Resident Evil Remake, Resident Evil: The Umbrella Chronicles.
Tyrant T-103
O Tyrant T-103 foi uma arma biológica aprimorada a partir dos dados
obtidos do T-002 e de experiências feitas com garotos entre 16-20,
segunda fase do amadurecimento sexual masculino, período em que é
produzido o beta hetero asertonina, necessário para a produção
em massa do Tyrant.
A presença desse agente minimizava a
incompatibilidade dos indivíduos com o T-Vírus, aumentando
significativamente a porcentagem de sucesso na produção do Tyrant.
Graças a esse agente, e sob a tutela de Vincent Golman, a produção do T-103 foi realizada na Ilha Sheena, utilizando como base um dos clones do T-002 que Sergei Vladimir
tinha em seu laboratório.
A experiência foi considerada um sucesso
devido a grande quantidade de adolescentes entre 16 e 20 anos que
existiam na Ilha Sheena, possibilitando um maior número de indivíduos
apropriados para a experiência.
Aprimorado, o T-103 foi considerado a
mais perfeita arma biológica já criada até então: força, agressividade,
inteligência, capacidade de cumprir ordens – tudo na dose certa. A
experiência usava uma roupa protetora, que além de limitar os danos
causados por ataques com armas de fogo, também era importante peça
limitadora para o poder da criatura – ao sofrer danos demasiados, essa
roupa protetora se desfaz e a experiência sofre mutação para o estágio
Super Tyrant, onde enormes garras se desenvolvem em ambas as mãos.
Os métodos empregados na produção do
T-103 rapidamente se tornaram padrão de produção para esse tipo de arma
biológica, principalmente pelos resultados positivos que foram obtidos,
tanto na compatibilidade dos hospedeiros com T-Vírus, quanto pelos
magníficos resultados obtidos em inteligência e poder de combate.
Durante o caos de Raccoon City, nos dias
29 e 30 de setembro, 6 unidades do T-103 foram liberadas na cidade com
objetivos diferentes: 5 unidades foram dedicadas ao combate contra as
forças enviadas pelo governo americano, as Spec Ops, e uma unidade fora
enviada para a R.P.D. (Raccoon Police Department) com o propósito de recuperar uma amostra de G-Vírus que estava escondida no pingente carregado por Sherry Birkin, filha de Anette e Willian Birkin, dois pesquisadores da Umbrella. Willian escondeu uma amostra do vírus no pingente de Sherry com medo de perder sua criação.
Jogado na R.P.D. em uma cápsula de um helicóptero pilotado por Sergei Vladmir, um dos T-103 dá de cara com Leon S. Kennedy, policial
novato que acabava de chegar para seu primeiro dia de trabalho – e
Claire Redfield, dependendo do ponto de vista do jogo, no caso de Resident Evil 2.
O T-103 passa a vagar pelos corredores da delegacia, do esgoto
subterrâneo e dos laboratórios da Umbrella atrás de Leon e Claire.
O T-103 persegue incessantemente os personagens até um forno de descarte de cobaias, atacando também Ada Wong, que fica gravemente ferida e supostamente morre (Resident Evil: The Darkside Chronicles).
Porém este não foi o fim do T-103, pois pouco antes de fugirem do laboratório através de um trem e túneis subterrâneos (Resident Evil 2),
os personagens (Leon ou Claire) são surpreendidos pelo monstro ao
tentar ligar a energia para fazer o trem andar. Desta vez, o Tyrant
T-103 surge transformado (estágio Super Tyrant), sem a roupa protetora,
revelando garras enormes em ambas as mãos, e muito mais agressivo e
veloz do que antes. Tentando se defender e escapar do monstro,
Leon/Claire é surpreendido por uma mulher que lhe joga uma rocket
launcher, detonando a criatura de uma vez por todas.
A Umbrella ordenou a produção em massa do T-103, já com as melhorias dos dados colhidos dos seis Tyrants que foram soltos por Sergei Vladimir durante o caos em Raccoon.
O T-103 foi a base para a produção de vários novos modelos de Tyrant, desenvolvidos em diferentes laboratórios, confira a lista:
- Tyrant R (Reborn) – Umbrella de Raccoon City;
- Tyrant C – desconhecido;
- Tyrant T-091 – Umbrella de Paris;
- Thanatos – desenvolvido em Raccoon, nos porões da Universidade;
- Mass Produced – Ilha Sheena, modificado na base da Antártida e estocado na Ilha Rockfort;
- Nemesis T-Type – Umbrella da França;
- Ivan – produzido por Sergei Vladimir.
- Tyrant R (Reborn) – Umbrella de Raccoon City;
- Tyrant C – desconhecido;
- Tyrant T-091 – Umbrella de Paris;
- Thanatos – desenvolvido em Raccoon, nos porões da Universidade;
- Mass Produced – Ilha Sheena, modificado na base da Antártida e estocado na Ilha Rockfort;
- Nemesis T-Type – Umbrella da França;
- Ivan – produzido por Sergei Vladimir.
Presente em: Resident
Evil 2, Resident Evil 3, Resident Evil CODE: Veronica, Resident Evil:
The Umbrella Chronicles, Resident Evil: The Darkside Chronicles,
Resident Evil: Outbreak, Resident Evil: Outbreak File #2, Resident Evil:
Survivor, Resident Evil: Survivor 2.
Tyrant R (Reborn)
O Tyrant Reborn, ou Tyrant R, é de
responsabilidade da Umbrella de Raccoon City. É um protótipo que deriva
do T-103 e foi desenvolvido vizando o seu controle através de diversos
programas de computador, introduzidos em seu sistema nervoso central.
Este é um modelo de Tyrant único, que
traz como sua característica principal, a possibilidade de ser
controlado através de MO Discs intercambiáveis, e programas de
computador instalados nele, diretamente no córtex da criatura. Dessa
forma era possível dar comandos a distância, e mudar a missão e o
objetivo da criatura conforme a necessidade. O primeiro programa ser
instalado é o programa de ativação, também há um programa de controle e
outro para realizar combate corpo a corpo contra humanos ou criaturas a
serem definidas pelo programador.
A aparência do Tyrant R é inicialmente
igual a do T-103, contando inclusive com a roupa protetora, que
inicialmente acompanha o T-103, antes dele sofrer danos e atingir o
estágio Super Tyrant.
Durante o surto viral que tomou conta de
Raccoon e a transformou num campo de batalha, diversos Hunters
escaparam os laboratórios da Umbrella. As criaturas passaram a caçar
toda e qualquer forma de vida que estivesse em sua frente e, por conta
disso, um dos pesquisadores da Umbrella reprogramou o Tyrant R para
ajudar alguns poucos sobreviventes que ainda estavam na cidade a matar
os Hunters e abrir caminho para escapar da cidade.
O Tyrant R, no entanto, se descontrolou e
matou a todos. A criatura até tinha um dispositivo explosivo em seu
corpo para evitar esse tipo de situação, mas o pesquisador que ativou o
monstro não teve tempo de acioná-lo antes de morrer.
Mais tarde, nas ruas de Raccoon City, o Tyrant R chega a West Side Gate e encontra com Ada Wong (Resident Evil: The Umbrella Chronicles),
que tentava fugir da cidade antes de sua destruição. Na batalha contra a
espiã, o Tyrant R é derrotado e ela consegue fugir da cidade com
auxílio do helicóptero pilotado por Sergei Vladimir.
Na batalha contra Ada, assim como as
demais variantes do T-103, o Tyrant R sofre mutações após sofrer muito
dano, e atinge o estágio Super Tyrant, tornando-se mais forte e
agressivo. A velocidade da criatura se torna tão elevada que chega a ser
difícil vê-la a olho nú. Além disso, a pele do Tyrant R também sofre
mutações e enrigesse de tal forma que chega a ser como uma armadura para
a criatura, tornando-a praticamente invulnerável.
Presente em: Resident Evil: The Umbrella Chronicles, Resident Evil: Outbreak File #2.
Tyrant C
Mais um Tyrant que usa como base o T-103, mas no caso do Tyrant C, ele usa como base o Mass Produced Tyrant.
Assim como o Tyrant R, o Tyrant C é um
modelo único, mas não é tão semelhante ao T-103 como o R por ter sido
desenvolvido de forma mais independende. Ele é facilmente indetificável
devido ao grande chifre que possui em sua testa, acompanhado de pequenas
protuberâncias que ficam em volta de sua cabeça. Suas diferenças com
relação ao T-103 não param por aí, ele não possui as luvas
características da criatura e usa um diferente par de calçados
delimitadores.
Suas melhorias mais notáveis são sua
velocidade, força e poder de ataque superior. Como todos os Tyrants
derivados do T-103, ele possui uma roupa limitadora de poder – ao sofrer
muito dano ele atinge o estágio Super Tyrant.
Presente em: Resident Evil: Outbreak File #2
Nemesis T-TYPE
O Nemesis T-Type foi resultado de um
projeto que usou o T-103 como base – Nemesis é o nome da deusa da
vingança, na mitologia grega.
Em 1998, após inúmeras tentativas, a
Umbrella ainda não estava satisfeita com o nível de inteligência de suas
armas biológicas, apesar de ter tido resultados muito bons como T-103 –
isso tudo por conta da destruição inevitável que o T-Vírus causava no
sistema nervoso do hospedeiro. A unidade francesa da Umbrella tentou
contornar esse problema através da utilização de um parasita, o NE-Alfa,
que invada o cérebro do hospedeiro tomando total controle do organismo
sem quase comprometer as habilidades mentais. Com o parasita, foi
possível manter um nível mais elevado de inteligência no Tyrant, com uma
cobaia infectada com o T-Vírus. Assim nasceu o Nemesis T-Type.
Ao ser injetado no hospedeiro, o
parasita se espalha pelos neurônios e se funde ao T-Vírus, induzindo
diversas mudanças no sistema nervoso central, inclusive a criação de um
segundo cérebro, atrás do original, que passa a ser o responsável pelo
controle das ações da B.O.W. (Bio-organic Weapon).
Dessa forma, com maior inteligência, além de receber e cumprir ordens
simples, o Nemesis poderia fazer uso de armas de fogo com precisão, e
também tinha capacidade de tomar suas próprias decisões.
Nemesis também possuía uma enorme
capacidade de regeneração, característica ausente nos modelos de Tyrant
anteriores, mas isso não era algo totalmente positivo para a criatura,
visto que esse poder de regeneração não era preciso e provocavam grandes
mudanças no corpo da criatura.
Em 1998, após importar o Nemesis da
Europa, a Umbrella americana fez alguns testes com a criatura, que foi
colocada em ação para caçar os membros sobreviventes dos S.T.A.R.S. em
Raccoon City e eliminá-los. Nemesis teve sucesso parcial nessa missão,
ao matar Brad Vickers na porta de entrada da delegacia. Jill Valentine,
porém, não foi uma presa tão fácil para a criatura, que após
persegui-la pela cidade inteira e travar duras batalhas, acabou
derrotado por ela. Nemesis chegou a infectar Jill com o T-Vírus e passou
por várias transformações enquanto esteve em Raccoon City. Terminou
como uma massa desforme de carne.
Presente em: Resident Evil 3, Resident Evil: Survivor 2; Resident Evil: The Umbrella Chronicles.
Mass Produced Tyrant (T-078)
Em dezembro de 1998, a pedido de Alfred Ashford,
HUNK foi encarregado de transportar uma cápsula congelada contendo um
Tyrant T-078 para a ilha Rockfort. Esse Tyrant era uma versão do T-103
melhorada e produzida em massa. Seu diferencial estava em um
revestimento que limitava tanto sua letalidade quanto os danos que ele
recebia dos inimigos, além de também possuir o estágio Super Tyrant, que
implementava o poder de ataque e velocidade da criatura, bem como as
garras que ele usava para atacar.
Ashford solicitou o envio dessa unidade
do Tyrant para usá-lo no treinamento das forças especiais da Umbrella,
mas a criatura acabou sendo solta na ilha, com o sistema de
auto-destruição da Ilha Rockfort.
Claire Redfield, que
foi presa tentando invadir a unidade francesa da Umbrella e transportada
para a Ilha Rockfort, dá de cara com o T-078 e, em duas batalhas,
derrota o monstro.
Presente em: Resident Evil CODE: Veronica X, Resident Evil: The Darkside Chronicles, Resident Evil: Survivor 2
Bandersnatch
Um novo protótipo de B.O.W. desenvolvido
pela equipe de pesquisas da Ilha Rockfort, que assim como os demais
Tyrants era feita com uso de cobaias humanas, visando a produção de
Tyrants de baixo custo. O Bandersnatch foi projetado para ser mais
adaptável do que os demais Tyrants, tendo inclusive como objetivo,
manter mais um aspecto humano.
Uma de suas características mais
peculiares é o seu meio de locomoção: com o seu braço direito, ele se
agarra em algum objeto, e puxa o seu corpo para o local, isso devido ao
fato do braço ser “elástico”, e se estender a grandes distâncias,
tornando a mobilidade da criatura bastante eficiente e rápida. Com esse
mesmo braço, ele pode agarrar seus inimigos, mesmo que estejam
distantes, e jogá-los contra muros e objetos com grande violência,
causando um dano bastante considerável.
Porém, apesar destas habilidades, o
Bandersnatch não era nem perto de ser perfeito, e isso se deve ao seu
pequeno tamanho, ao seu caminhar extremamente lento, e a seu quase
inexistente braço esquerdo. Dessa forma, a criatura tem praticamente
apenas um membro útil: justamente o braço direito, que é usado tanto
para se locomover quanto para atacar.
Inúmeros protótipos da criatura foram
soltos na Ilha Rockfort, com intuito de eliminar Claire Redfield, sem
porém obter sucesso nesse objetivo.
O projeto foi descontinuado pela
Umbrella, devido as falhas apresentadas, e a explosãoo da Ilha Rockfort,
que era sua base de produção. Porém, devido a algumas mostras obtidas
na ilha por Albert Wesker, A Organização continuou a pesquisa sobre o
Bandersnatch com o uso do T-Veronica, e com isso chegou a produção do
Jabberwock S3.
Presente em: Resident Evil CODE: Veronica X, Resident Evil: The Darkside Chronicles, Resident Evil: Survivor 2
T-091
O T-091 foi o primeiro Tyrant criado a
partir do T+G Vírus, uma fusão dos T-Vírus criado por Spencer, Ashford e
Marcus, e o G-Vírus criado por Willian Birkin. O T+G foi desenvolvido
por uma das células da Umbrella na Europa.
Mantendo características dos dois vírus,
o Tyrant criado a partir dessa combinação possuía longos tentáculos
(assim como Willian Birkin em sua última fase de mutação) no lugar das
garras habituais nos demais modelos de Tyrant. O objetivo dos
pesquisadores ao unir o T e o G vírus, era criar uma corrente elétrica
de alta tensão em volta do hospedeiro, tornando-o imune a ataques.
O T-091 foi considerado um fracasso,
devido a falta de corrente elétrica satisfatória que o T+G foi projetado
para produzir. Além disso, assim como os primeiros modelos de Tyrant, o
T-091 possuia órgãos vitais expostos, tornando-o assim mais vulnerável.
A ausência de garras para ataques, também foi considerado um ponto
problemático no T-091.
O T-091 foi usado apenas uma única vez,
no cruzeiro Spencer Rain, sequestrado por Morpheus Duvall. Durante o
cruzeiro, Bruce e Fongling que estavam lidando com o vazamento viral
causado por Morpheus no navio, são atacados pelo T-091, que é derrotado
por Bruce, momentos antes do navio se chocar contra rochedos e explodir.
Esse modelo logo foi descartado, e não foi produzido novamente.
Presente em: Resident Evil: Dead Aim.
T-092
Assim como o T-091, também é produto da
aplicação experimental do T+G Vírus, que foi desenvolvido pela Umbrella
francesa. Mas ao contrário da variante 091, a variante 092 da amostra de
T+G Vírus não possuía tantas falhas, e sendo assim, Morpheus D. Duvall,
injetou o vírus em si mesmo após sair muito ferido de uma explosão,
durante um cruzeiro a bordo do Spencer Rain, que ele havia sequestrado.
Ao se injetar com a variante 092 do T+G,
Morpheus se tornou o Tyrant T-092, uma criatura com poderes
monstruosos, grande velocidade, agilidade e propriedades elétricas que
faziam com que um campo de alta tensão fosse criado ao redor de seu
corpo, inibindo praticamente todo e qualquer ataque.
A única forma de
penetrar o campo elétrico, era o uso de uma arma chamada Rifle de
partículas carregadas, que contava com munição de partículas
eletricamente carregadas, possibilitando assim a quebra do campo
elétrico ao redor do monstro.
Sendo essa a única forma de derrotar o
monstro, Bruce e Fongling fazem uso da arma, e ao atingir o T-092, o
anticorpo do T-Vírus contido na composição do T+G, começou a se quebrar,
deixando assim com que o G-Vírus tomasse conta do corpo de Morpheus, o
que provocou um enorme aumento de tamanho do T-092, tornando-o um ser
irreconhecível e totalmente alheio aos preceitos de beleza, tão
valorizados por Morpheus.
Com asco do que sua aparência havia se
tornado, Morpheus acabou morrendo, mas a expansão de seu corpo continuou
a ponto de explodir e causar também a explosão do laboratório da ilha
juntamente com os mísseis contendo o T-Vírus que Morpheus estava usando
para chantagear o governo Norte-Americano, exigindo 5 bilhões de
dólares, para que ele não lançasse esses mísseis em cidades importantes
dos EUA e China.
Presente em: Resident Evil: Dead Aim.
Hypnos Tyrant:
Hypnos, nome do deus grego do sono, na mitologia grega.
O Hypnos Tyrant foi o resultado de um
projeto desenvolvido por Vincent Goldman na ilha Sheena. Também visava a
produção em massa, mas seu conceito era um pouco diferente, pois o
projeto do Hypnos buscava a produção de uma arma de menores dimensões do
que os Tyrants já criados.
A busca por um Tyrant de menor tamanho e
de eficácia igual ou superior a do T-103, foi conduzida pelo
Departamento de Pesquisa e Engenharia Genética da ilha Sheena, que
descobriu um gene poderosíssimo, encontrado em alguns poucos
remanescentes de um processo seletivo mediante experiência com cobaias
vivas, todos jovens adolescentes, capturados pela equipe de Vincent
Goldman. Este gene descoberto, tinha a habilidade de matar as células
mais fracas, um processo de seleção natural, que incentiva a reprodução
apenas das células mais fortes.
Juntamente com a injeção de
Nanosertonina Hetero Beta, esse gene foi capaz de dar origem ao Hypnos
Tyrant, atendendo as expectativas de criar uma arma biológica de menor
tamanho e eficiência semelhante ao T-103.
Durante o incidente na ilha Sheena, o
Hypnos T-Type de alguma forma acordou e escapou do lugar onde era
mantido confinado. Ark Tompson que estava no local investigando Vincent
Goldman e os acontecimentos na ilha Sheena, acabou encontrando o Hypnos
Tyrant, logo após ele despertar de seu sono, e não teve grandes
dificuldades em derrotar a criatura. Porém, assim como os demais
Tyrants, o Hypnos também tinha um estágio Super Tyrant, ativado após a
criatura sofrer certa quantidade de dano, dessa forma o Hypnos voltou a
ativa novamente, mas dessa vez muito mais mortal do que em sua forma
inicial.
Perseguindo Ark Tompson, até um heliporto, onde foi novamente
derrotado. Ainda assim, o Hypnos mais uma vez se levanta, atingindo seu
último estágio, ainda mais mortal e agressivo do que nos estágios
anteriores, mas graças a dois mísseis que Ark Tompson disparou do
helicóptero, o Hypnos finalmente fora destruído.
Apesar de ser baseado no T-103, algumas
diferenças básicas caracterizam o Hypnos: primeiro porque ele não possui
uma roupa limitadora, como T-103, mas mesmo assim ele é capaz de sofrer
mutações após receber certa quantidade de dano, e essas mutações fazem a
criatura ficar maior e mais rápida, a cada um dos seus estágios de
mutação.
Presente em: Resident Evil: Survivor.
Thanatos
Thanatos, nome do deus gredo da morte, na mitologia grega.
Mais uma variante do T-103, esse modelo
de Tyrant foi desenvolvido pelo Dr. Greg Mueller, um ex-pesquisador da
Umbrella.
Dr. Mueller, se apôs a criação em massa do T-103, e por conta
dessa divergência deixou a empresa, mas levou consigo dados para
desenvolver seu próprio Tyrant.
Thanatos foi uma arma desenvolvida perto
da perfeição, de acordo com seu criador. Mueller o desenvolveu nos
porões da Universidade de Raccoon por Mueller, que usou o sangue da
criatura para ajudar Peter Jenkins a desenvolver uma vacina contra o
T-Vírus.
O Thanatos foi solto no dia 1 de outubro
de 1998, onde mostrou suas habilidades de combate ao dizimar uma
pequena unidade da U.B.C.S.. Dr. Mueller, também usou um grupo de
sobreviventes na tentativa de coletar mais dados de combate do Thanatos,
mas não obteve sucesso.
Nicholai Ginovafev, tentou em vão pegar uma
amostra de sangue da criatura, que escapou impedindo que ele cumprisse
seu objetivo. Em represália, Nicholai destruiu a Universidade de
Raccoon. O Thanatos morreu na explosãoo, mas reviveu e mutou para o já
conhecido estágio Supert Tyrant, no seu caso, conhecido como Thanatos
Reborn.
Ele passa a perseguir um grupo de
sobreviventes, que tentam escapar de Raccoon, e chega a batalhar contra
eles em diversas oportunidades, porém, liderados por Kevin Ryman, o
grupo consegue por um fim ao Thanatos e escapar da cidade pouco antes do
míssel nuclear varrer Raccoon do mapa.
Presente em: Resident Evil: Outbreak, Resident Evil Outbreak #2.
Ivan
Usando como base o T-103, Sergei
Vladimir visava produzir um Tyrant que melhor assimilasse o
comportamento humano em sociedade, para poder servir como seu
guarda-costas pessoal. O resultado foi uma criatural altamente
desenvolvida e inteligente, que ultrapassou as qualidades do modelo
produzido em massa. Inicialmente apenas um modelo foi desenvolvido, mas
na sequência um segundo modelo de Ivan foi desenvolvido, sendo
denominados de Ivan A e Ivan B.
Ambos os Ivans, possuíam um HMD
(helmet-mouted display), um dispositivo montado em suas cabeças, que
lhes fornecia em tempo real, dados da batalha em que eles estavam
envolvidos, fazendo com que dessa forma eles pudessem mudar a estratégia
no meio da batalha, de acordo com o desempenho de seus inimigos. O Ivan
A possuía um dispositivo laranja e o Ivan B um dispositivo azul.
Durante o incidente no Cáucaso russo,
Sergei Vladimir odernou que os Ivans atacassem e matassem Albert Wesker,
porém, o ex-capitão dos S.T.A.R.S. derrotou ambas as criaturas.
O Ivan mantém o padrão do T-103 ao ter
uma roupa limitadora de poder, que também serve como proteção, e também
tem a capacidade de atingir o estágio Super Tyrant, se for necessário,
de acordo com a situação. Porém, os dois Ivans criados, foram derrotados
e destruídos por Wesker antes de chegar a esse estágio.
Presente em: Resident Evil: The Umbrella Chronicles.
T-A.L.O.S
Talos, nome do gigante de bronze que era o guardião de Creta, na mitologia grega.
Após o sucesso nos experimentos com o
T-002, produzido nos laboratórios Arklay, a equipe de pesquisas propôs
um projeto que representaria uma enorme evolução na produção de armas
biológicas. Usando uma variante do T-002 como base para os testes (o
T-011), foi desenvolvido um protótipo inicial do T-A.L.O.S., iniciais de
Tyrant-Armored Lethal Organic System (Sistema Orgânico Letal Blindado).
O T-A.L.O.S. era um Tyrant comum chip
implantado no cérebro da criatura, permitindo o controle da criatura a
distância, através de conexão wireless, ele também possuía uma série de
armamentos pesados, além de uma blindagem constituída de uma liga
especial de metal, que além de proteger o T-A.L.O.S., impede que hajam
mutações decorrentes da ação do T-Vírus.
Após o incidente no laboratório de
Arklay, Ozwell Spencer deu ordens para Sergeu Vladimir recuperar o
protótipo do T-A.L.O.S., antes que Wesker destrua o complexo como lhe
fora ordenado. Dessa forma, Sergei transportou o protótipo para o recém
construído laboratório da Umbrella no Cáucaso russo.
Nas instalações do Cáucaso, o T-A.L.O.S.
foi sincronizado com a Red Queen, um sistema de computador com
inteligência artificial, dando ao computador, completo controle sobre o
projeto. A inteligência artificial da Red Queen, assimilou todos os
aspectos do T-A.L.O.S., tomando assim conta de todos os aspectos do seu
corpo, bem como suas habilidades e decisões durante batalhas, usando
seus próprios dados para decidir qual seria o melhor caminho a seguir
nas batalhas, em tempo real. Além da armadura blindada e do chip
controlado pela Red Queen, o T-A.L.O.S. também era equipado com um lança
foguetes capaz de atingir alvos a enormes distâncias, dando ainda mais
eficiência de combate ao Tyrant.
O projeto T-A.L.O.S. era uma das cartas
na manga que a Umbrella tinha para se reestruturar, após o colapso que
suas ações sofreram com o incidente e a destruição de Raccoon. Dessa
forma ela poderia se fazer valer de uma arma biológica avançadíssima,
para atrair novos investimentos, especialmente vindo de grupos
insurgentes de áreas que passavam por guerrilhas.
Em 18 de fevereiro de 2003, o projeto
T-A.L.O.S. foi ativado, para combater Chris Redfield e Jill Valentine,
que invadiram o complexo da Umbrella no Cáucaso, atrás de Sergei
Vladimir. Na batalha contra a dupla, tendo a Red Queen comandando suas
ações, o T-A.L.O.S. sofreu muitos danos em seu corpo e perdeu pedaços de
sua blindagem, permitindo assim que o T-Vírus agisse livremente mutando
seu corpo, tornado-o um gigantesco monstro, mas sem os membros
inferiores, que foram perdidos após a mutação, e com a adição de seis
enormes tentáculos. O T-A.L.O.S. se locomovia com auxílio de sua espinha
dorsal, preza ao teto do complexo, isso lhe causava limitações sérias
na movimentação, deixando-o assim, mais suscetível aos ataques de Jill e
Chris, e mesmo sendo uma das mais avançadas armas biológicas já criadas
e tendo a inteligência artificial do poderosíssimo computador Red Queen
comandando-o, o T-A.L.O.S. sucumbiu e foi derrotado pela dupla Jill e
Chris.
Com a destruição do T-A.L.O.S., a
Umbrella perdeu sua carta na manga e seu fim chegou juntamente com os
julgamentos pelos crimes cometidos.
Presente em: Resident Evil: The Umbrella Chronicles.
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