Uncharted 3: Drake’s Deception

O aventureiro Nathan Drake parte em busca de pistas deixadas por seu antepassado Francis Drake para encontrar um misterioso tesouro no meio de um deserto
Melhor: Cenas impressionantes | Pior: Enredo engasga
Como explicar que a continuação de um dos melhores jogos de todos os tempos não é “aquilo tudo”? Antes de você me falar mal pela nota, peço que leia a análise e saiba que eu sou um grande fã de Uncharted 2: Among Thieves. Dito isso, pego emprestado uma frase da divertida paródia do grupo americano Mega64 em um de seus recentes vídeos: “Nós não precisamos dar sempre 9 ou 10, às vezes o jogo é somente bom”. “Uncharted 3” é um ótimo jogo, mas tem erros que atrapalham a experiência e impedem que ele seja épico como seu antecessor.

“Uncharted 3” narra mais uma aventura de Drake e seu inseparável parceiro Sully. Ele também é o primeiro a dar detalhes de como a amizade entre os dois começou e por que Drake é tão fascinado pelo anel de Francis Drake. Dessa vez, uma vilã é apresentada logo no começo e a trama parece ser guiada por grandes reviravoltas e descobertas.

E aqui começam os problemas. Tecnicamente, “Uncharted 3” é sensacional. Ele possui visuais e efeitos que fazem duvidar que tudo acontece em tempo real e você está controlando. Fases como a do avião clandestino mostram que a Naughty Dog sabe como impressionar os jogadores.
Nesse quesito, não tenho o que reclamar: “Uncharted 3” me fez largar o controle e admirar as incríveis cenas cinematográficas e deliciar cada uma. Mais do que isso, me impressionou com a qualidade dos quebra-cabeças e como foram perfeitamente desenhados. Arrisco dizer que são os melhores já feitos em um jogo, desde a apresentação até a execução.

Com todas essas qualidades na mão, parecia impossível algo dar errado. Mas infelizmente deu. O enredo que parecia promissor se enrola e engasga. Quando você acha que ele vai disparar, um evento morno acaba com a empolgação. A história também tropeça em desenvolver os personagens. Chloe, por exemplo, era incrível em Among Thieves e foi totalmente subutilizada em “Uncharted 3”. Isso sem falar na vilã e sua motivação bastante duvidosa.
Falta um clímax
A ausência de um grande clímax torna a experiência de “Uncharted 3” uma montanha russa: você passa por grandes momentos, mas boa parte deles são cercados por outros não tão empolgantes. É como se a Naughty Dog tivesse pensado nos puzzles e set pieces e construído o restante do jogo às pressas para ligar tudo isso.

Não entenda mal: foquei bastante nos problemas para justificar como a continuação de “Uncharted 2” não ganhou uma nota máxima. Como disse, é um ótimo jogo que proporciona momentos incríveis e emocionantes.

A atuação dos dubladores originais continua incrível e as cenas não interativas de altíssima qualidade - ao contrário da vergonhosa dublagem em português brasileiro. O enredo pobre e pequenos problemas na jogabilidade, como a mira, acabaram ofuscando um pouco o brilho desse que tinha tudo para ser o grande jogo de 2011. Mas não seja tolo: se você tem um PS3, compre “Uncharted 3”. Só não esqueça de ter “Uncharted 2” também.

Nota: 8,5
Plataforma: _PS3_

GAME OVER TRIO, NATHAN DRAKE, BAYONETTA OU KRATOS?

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